Eu morri para o Mundo… 

Eu morri para renascer…

 

Nascer para o Òrìṣà não é o mesmo que viver o Òrìṣà.

Poucos são tocados por este destino, poucos recebem tal graça.

E, ainda assim, muitos desses escolhidos jamais compreenderão a essência desse chamado.

Alguns nunca saberão o verdadeiro sentido de viver o Òrìṣà,

pois a experiência não está no nome, nem no título, mas na entrega.

 

O mistério do Òrìṣà não se revela à vontade humana:

não é questão de querer, buscar ou decidir.

O escolhido não escolhe.

É o Òrìṣà quem toma a vida em suas mãos,

quem reconhece nossas faltas, nossas fragilidades,

e, justamente nelas, semeia a possibilidade de sermos melhores.

 

Viver o Òrìṣà é render-se ao que nos ultrapassa,

é permitir que sua força nos refaça,

é compreender que não fomos eleitos por mérito,

mas porque havia em nós um vazio que só o sagrado poderia preencher.

 

E é nessa entrega que a vida floresce,

não como escolha, mas como destino.

 

Por isso, elevo minha gratidão a Olódùmarè,

fonte de toda existência, princípio e fim de todos os caminhos.

É Ele quem permite que o mistério do Òrìṣà habite em mim,

é Ele quem sustenta a vida, 

é Ele quem me concede a graça de viver, aprender e renascer a cada passo.

 

Assim é. Assim será! 

 

Eu saúdo as grandes mulheres da minha vida porque sem elas eu não existiria! 

 

Eu sou o filho das águas! 
Àṣẹ Olódùmarè
Àbọ́rú, Àbọ́yẹ́, Àbọ́ṣíṣẹ. 

 

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